A Nova Rota da Seda (oficialmente chamada de Iniciativa Cinturão e Rota ou Belt and Road Initiative – BRI) é um projeto de infraestrutura e cooperação econômica lançado pela China em 2013, com o objetivo de criar uma rede global de comércio e investimentos ligando a Ásia, a Europa, a África e outras regiões.
A ideia é inspirada na antiga Rota da Seda histórica (referência: Marco Polo, mercador, explorador e escritor veneziano que viveu entre 1254 e 1324), que nos séculos passados conectava a China à Europa por rotas terrestres e marítimas para troca de mercadorias como seda, especiarias e porcelana.
Na versão moderna, a Nova Rota da Seda tem dois eixos principais:
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Cinturão Econômico da Rota da Seda – via terrestre
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Envolve ferrovias, rodovias, gasodutos e oleodutos que ligam a China à Europa, passando por países da Ásia Central, Rússia e Oriente Médio.
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Rota da Seda Marítima do Século XXI – via marítima
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Envolve portos, rotas de navegação e infraestrutura costeira que conectam a China a países do Sudeste Asiático, África Oriental, Oriente Médio e Europa.
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Objetivos declarados pela China:
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Facilitar o comércio internacional.
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Melhorar a conectividade entre países.
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Promover desenvolvimento econômico conjunto.
Críticas e preocupações levantadas por outros países:
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Possível aumento da dependência econômica e política em relação à China.
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Endividamento excessivo de países participantes.
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Influência geopolítica chinesa ampliada.
Hoje, mais de 150 países já assinaram algum tipo de acordo de cooperação dentro dessa iniciativa, que inclui desde megaprojetos de transporte até investimentos em energia e tecnologia.
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Porto Chancay (Peru) - Ligação direta entre a China e a América do Sul. |
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